Pai

A face que nos nutre e reconhece nossa bondade inata surge através do aspecto paterno de Deus. Pois é o Pai que tem acompanhado nossas histórias de vida e também os tempos difíceis e, portanto, sabe por que os filhos estão cansados e inseguros. E Ele pode nos adotar se tiver permissão de conquistar nossos corações, não nossa razão ou força de vontade.

Talvez a característica mais interessante do Pai seja que Ele nos conhece melhor do que nós mesmos. Sua visão penetra o passado, presente e futuro. Ele sabe como são seus filhos, não apenas atualmente, mas como eram originalmente – elevados e dignos de seu amor.

Sua visão recai apenas sobre a essência de nosso ser – sobre as qualidades e virtudes da alma. Ele lembra de nosso estágio mais elevado; Ele nos viu cair e está observando nossos esforços para ficar de pé novamente.

Enquanto em nossos relacionamentos, somos condicionados pela forma como vemos e pensamos, a visão divina é completamente diferente. Como Benfeitor, Deus entra em um relacionamento com a intenção de elevar, não importa o estado da pessoa. Na relação paterna, nos sentimos protegidos e cuidados, e sabemos que temos o direito de herdar tesouros.

O coração de Deus é obviamente misericordioso e bate apenas para aliviar o sofrimento. Dele nunca existe algo como um pensamento de punição, embora Ele possa aconselhar e advertir. Por ser sábio, Ele sabe que as leis naturais são responsáveis ​​por corrigir e eventualmente nivelar as coisas. O Pai nunca perde a esperança ou a fé em seus filhos.

O louvor das atividades sutis de Deus é ilimitado, e como Pai, Ele nos preenche profundamente, pois quer dar o retorno àqueles que têm invocado por Seu sustento.

É o Pai que segura nossas mãos e nos conduz nos bons e maus momentos, e que estará ao nosso lado quando partirmos. Seu desejo é ver seus filhos agindo com entendimento e ajudando o mundo, e eventualmente se tornarem benevolentes como Ele. Este é o Pai que temos em comum e que nos torna uma família universal.

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